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Cyberbullying. A agressão está na internet

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Bullying é um problema mundial de saúde pública. É uma situação grave que deixa marcas para o resto da vida. E ele possui algumas características: - É uma agressão intencional (com intenção de fazer sofrer, de humilhar, ferir, magoar); É repetitivo; Não dá oportunidade da vítima se defender. Não é justificável. A pessoa agredida é mais frágil; Ocorre entre crianças e adolescentes. Em adultos já é considerado crime. No ambiente de trabalho é considerado assédio moral. O bullying sempre existiu. Não existem escolas onde ele não ocorra. Ele só começou a ser estudado na década de 80, na Noruega, quando três adolescentes cometeram suicídio juntos em uma escola e deixaram uma carta falando das humilhações que estavam sofrendo. Quem comete bullying faz ameaças, então a maioria das vítimas se calam por medo. Os expectadores do bullying também se calam por medo de serem a próxima vítima. Já quem o pratica tem uma enorme dificuldade em aceitar o diferente, tem desrespeito, intolerância, falta de limite, busca o poder e não tem bons exemplos em casa. Novas formas de criticar .
Porém, com a tecnologia há uma nova forma de coagir pessoas, praticando ofensas: o cyberbulling ou bullying digital. Esta nova forma consiste em agressões baseadas em: ameaças, deboches e invasões de privacidade.
Nele, o agressor pode pegar senhas da vítima, acessar seus e-mails, facebook, whatsapp, roubar e alterar fotos (muitas vezes intimas), espalhar informações (muitas vezes caluniosas), cometer atos ilegais usando os dados da vítima, enviar mensagens difamatórias ou ameaçadoras. O bullying digital tem aumentado bastante e suas consequências são mais desastrosas em níveis de intensidade, pois ele pode acontecer 24horas por dia devido ao anonimato. A vítima humilhada não se sente segura em lugar ou momento algum com este tipo de tormento. E, apesar de virtual, as consequências são sérias e reais. As marcas, geralmente, são levadas pela vida toda. Queda de auto estima, insegurança, depressão, ansiedade, transtorno do pânico, anorexia, bulimia, fobia escolar, fobia social, agressividade, TOC, transtorno de estresse pós traumático (TEPT), suicídio e até assassinato.
Como os pais podem ajudar ?
Os pais devem tentar ao máximo dialogar com seu filho, sendo próximos e conquistando sua confiança. É necessário que saibam quem são os amigos dos filhos e fiquem atentos ao que estão vendo na internet e celulares.
Ao perceberem sintomas como grande desmotivação e negação em ir para aula, dores de cabeças, grande ansiedade e mal estar antes de ir para aula, fiquem atentos e busquem conversar.
Aline Cataldi
Aline Cataldi – Psicóloga CRP:05/29285 Mestre em Saúde Mental (UFRJ) Site novo:
www.alinecataldi.com.br

 



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