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Dificuldades de aprendizagem. Identificando os problemas de seu filho.

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Dificuldade de aprendizagem é um termo para muitos problemas que afetam o rendimento e a vida escolar
do aluno. É atribuído a várias causas e aspectos diferentes que podem prejudicar o funcionamento cerebral.
As dificuldades de aprendizagem, na maioria das vezes, são geradas por fatores emocionais. Outras vezes, a dificuldade é cognitiva e algumas vezes são geradas por dificuldades como dislexia, discalculia,  disortografia e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
Um problema que pode esconder muitos outros. Segundo a psicopedagoga Nadia Bossa, mais do que um problema em si, as dificuldades na escola são, sempre, sintoma de que algo não vai bem, reflexo de outra situação. Mesmo que pareça preguiça ou distração da criança.

Quando vive alguma situação delicada, como a morte de alguém querido ou convivência tensa na família, é comum que a criança busque uma saída se refugiando da realidade, o que prejudica a capacidade de interagir com o mundo e de aprender.
As principais causas:
As causas intraescolares para dificuldades de aprendizagem são: metodologia do professor, formação do professor, cultura da escola, relação
professor – aluno, política educacional, representação do professor sobre a dificuldade de aprendizagem escolar.
As causas extraescolares para dificuldades de aprendizagem são: orgânicas, emocionais, culturais, intelectuais, específicos (dislexia, disgrafia,discalculia, entre outros) e relação dos pais com o estudo dos filhos.
Quando o problema é de saúde:
Dentre as dificuldades de aprendizagem específicas temos a dislexia, disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e TDAH.
• A dislexia é um distúrbio da linguagem caracterizado pela dificuldade de decodificar palavras simples e de aprender a ler, apesar da criança ter inteligência normal. Um dos sinais mais comuns é a inversão de letras ou a troca de fonemas parecidos, como q por p ou f por v. A dislexia é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser fluente, pois
faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao ler um texto, etc.
• A disgrafia normalmente vem associada à dislexia, porque se o aluno faz trocas e inversões de letras, consequentemente encontra dificuldade na escrita. Além disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização ao produzir um texto. Ou seja, muitas vezes o problema vai além de aulas de caligrafia.
• A discalculia é a dificuldade para cálculos e números. De um modo geral, os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações, não entendem sequências lógicas. Esse problema é um dos mais sérios, porém ainda pouco conhecido.
• A dislalia é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornandoas confusas. Manifesta-se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.
• A disortografia é a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como consequência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.
• O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um problema de ordem neurológica, caracterizado por inquietude, desatenção, faltade concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como DD A (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e inquietação, fatores que podem advir de causas emocionais. É importante que esse diagnóstico seja feito por um médico e outros profissionais capacitados. O TDAH não se baseia na presença de seus sintomas, mas na gravidade, duração e em que extensão eles interferem na vida cotidiana.
Somos seres cognoscentes (seres que aprendem). Isso envolve emoção (afeto), razão e relação. Uma criança ou adolescente com problema emocional sério terá afetada sua razão e relação. Um bloqueio na emoção trava o resto.
A razão é afetada e passa a ser visto como a criança/adolescente que não aprende. Desta forma ela vai se sentindo incapaz e frustrada. Sem dúvida, a dimensão afetiva é a mais forte. É importante que se desenvolva na criança a sua credibilidade nela mesma. Acreditar em si e autoestima são fundamentais. 
Aline Marques Domingues Cataldi de Almeida
Psicóloga Clínica e Escolar (PUC) - CRP:05/29285
Mestre em Saúde Mental (UFRJ)
Formação em Entrevista Motivacional
Formação em Terapia-Cognitivo-Comportamental - TCC
Conselheira em Dependência Química
Psicopedagoga
www.alinecataldi.com.br
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