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Transtorno de Personalidade Borderline. Como é viver no limite.

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Borderline é um termo em inglês que quer dizer fronteiriço, limítrofe. Pessoas que vivem, literalmente, no limite. No limite entre a loucura e a razão, sanidade e insanidade.
Há um excesso em tudo o que dizem e fazem. Vivem fortes emoções. São instáveis, intensos, apresentam forte medo de rejeição, são impulsivos, com baixa autoestima, sentem ciúmes em exagero, grande irritabilidade e descontrole emocional. Suas variações de humor estão presentes no dia a dia e apresentam relação com acontecimentos imediatos, como frustrações, contrariedades e rejeições.
 

QUANDO OS SENTIMENTOS CHEGAM A MACHUCAR.
É muito comum pessoas com este transtorno se automutilarem. Muitos se cortam em momentos de profunda tristeza ou raiva intensa de si mesmos. Alguns se queimam, tentam suicídio, batem-se, perfuram-se com objetos pontiagudos. É muito comum, também, apresentarem comportamento autodestrutivo com promiscuidade sexual e excesso de álcool e/ou outras
drogas.As sensações de vazio são frequentes e, geralmente, sentem-se sempre incompletos ou em constante conflito consigo mesmos. São facilmente influenciáveis pelo ambiente e pelas pessoas ao seu redor e por
isso, podem mudar de ideia o tempo todo. Outra característica é que, muitas vezes, em suas explosões de raiva, descontrolam-se e quebram tudo o que veem pela frente.
A AUTOIMAGEM QUE AFETA O PRÓXIMO.
A autoimagem de um “Border” é instável. Às vezes se acham “o máximo”, outras vezes se acham “um nada” e este comportamento afeta diretamente
os relacionamentos pessoais, sejam amorosos ou familiares.
Seus namoros e casamentos são instáveis, intensos e conflitantes. Ocorrem muitas brigas, desrespeito, humilhações. Querem o outro o tempo todo junto. Não toleram separação, ausência e vazio e lidam com essas situações com desespero, angústia e impulsividade.
Na verdade, apresentam grande dificuldade para amar de verdade. Nenhuma de suas histórias de amor é monótona, devido a intensidade de emoção que as vivenciam. Para ter uma ideia de como o transtorno pode ser comum, algumas personalidades tem o suposto funcionamento borderline, como: Amy Winehouse, Marilyn Monroe, Elizabeth Taylor, dentre outras.
TRATAMENTO PARA MANTER O EQUILÍBRIO.
Quanto ao tratamento, o diagnóstico deve ser feito por um médico.
Em geral, a pessoa com TPB leva, em média, dez anos para receber o diagnóstico correto, já que seus sintomas podem ser confundidos com TDAH, bipolaridade, ciclotimia, depressão e transtornos de ansiedade.O tratamento medicamentoso deve ser feito por um psiquiatra e a psicoterapia, com um psicólogo, sendo que esta última é fundamental. O paciente, por não ter um senso de identidade consistente, necessita de um
ambiente muito bem estruturado para melhorar.
O tratamento deve ser feito por uma equipe multidisciplinar e, muitas vezes, há necessidade de tratar a família em terapia também. Em alguns casos a internação é necessária devido às tentativas de suicídio, abuso de drogas e em casos de graves sintomas psicóticos. Um tratamento bem estruturado e no qual o paciente se esforce para melhorar, as chances de sucesso e melhora são grandes.
Aline Cataldi
Psicóloga Clínica e Escolar - CRP:05/29285
Mestre em Saúde Mental
www.alinecataldi.com.br

 

 

 

 



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