É um transtorno de ansiedade que afeta 3,55% da população. Pessoas com síndrome do pânico apresentam crises inesperadas de medo e desespero.
São crises imprevisíveis e que, em muitos, dos casos acabam desencadeando a Agorafobia. Ou seja, medo de sentir medo, de ter uma nova crise, de passar mal e não receber socorro, de sentir medo e perder o controle. Desta forma, inúmeras situações passam a ser evitadas.
O PÂNICO QUE VIRA DOENÇA.
As crises de pânico são abruptas. Bastam 30 segundos para que a pessoa comece a ter a sensação de que pode morrer de ataque cardíaco,
desmaiar e achar que está ficando maluca.
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Durante as crises ocorre sensação de falta de ar,sufocamento, taquicardia, suor excessivo, tonteira,dentre outros sintomas bastante desagradáveis. Em muitos casos, a pessoa sai em busca de socorro.É comum procurarem emergência de hospitais e cardiologistas.
É uma sensação horrível devido à rapidez com que tudo acontece. Ocorre sofrimento durante as crises e mais ainda no intervalo entre elas, já que não se sabe quando será a próxima.
Em geral, a primeira crise acontece entre 15 e 20 anos e é desencadeada sem nenhum motivo aparente.
É um transtorno em que aos poucos a pessoa vai perdendo sua autonomia e mobilidade, já que muitos locais começam a ser evitados, ou a pessoa passa a não querer andar desacompanhada na rua e até mesmo não querendo fi car só em casa. Os locais onde as crises vão ocorrendo começam a ser
evitados.
Principalmente locais como: elevadores, pontes, túneis, aviões, congestionamentos, salas de espera, metrô, aglomerações são evitados pela crença de que sua fuga e “socorro” fi cariam difi cultados
nesses locais.
UMA SOLUÇÃO DE CORAGEM.
O tratamento mais indicado e eficiente para esses casos é medicação prescrita por psiquiatra e terapia cognitivo-comportamental (TCC) com psicólogo. Necessário se faz ressaltar que a família deve ser conscientizada de que ocorre grande sofrimento nesses casos (durante e entre as crises de pânico). Não é besteira, nem fraqueza. A pessoa sentese extremamente incapaz de lidar com certas situações e carece de ajuda especializada.
Essa matéria é uma colaboração de Aline Cataldi. Psicóloga Clínica e Escolar (PUC) e Mestre em Saúde Mental (UFRJ). Para conhecer mais sobre o seu trabalho acesse o site:
www.alinedomingues.com.br
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